As soluções para morar atualmente, tem um significado diferente do que tinha na época de nossos pais e avós. Para construir uma casa hoje, bem como, decorá-la, é necessário pensar nas atividades que acontecerão ali: comer, trabalhar, namorar, dormir, receber amigos, conviver. Cada uma destas atividades pode ser feita em mais de um ambiente – daí a tendência dos espaços serem flexíveis, onde salas amplas se transformam em espaços que comportam vários ambientes, o tão chamado “conceito aberto”, e neste conceito, recebemos amigos, fazemos confraternizações, possibilitando que ao mesmo tempo, o espaço se transforme em um quarto ou um cantinho de TV.

Estamos vivendo um momento de desmaterialização dos espaços, por isso a grande necessidade de se recriar os ambientes. A casa do futuro, senão do presente, é mais flexível, customizável, modular, inteligente, ela não precisa mais ser tão grande. Daí o conceito “minimalismo” – movimento que prega viver com menos, porém, com tecnologia. que inclusive, vem ganhando cada vez mais força.

Mais do que uma escolha consciente, ter menos também é uma necessidade dos dias de hoje. Mesmo pensando de forma otimista, sabemos que “estamos esgotando os recursos do planeta”. Por isso, saber como aproveitar melhor os espaços e as matérias-primas que temos à mão é fundamental para que não só as casas, mas o futuro em si seja possível. Precisamos de soluções para utilizar melhor a água, a energia e o nosso tempo, considerando o que temos disponível.

Está na hora de refletirmos sobre como vamos construir nossos lares e o que significa morar daqui pra frente. Por isso, meu trabalho é pensar e estudar como mobiliar, decorar, utilizando melhor os espaços, me inspirando também através de dicas e experiências de pessoas que já trouxeram um pouco do futuro e do presente para dentro de suas casas.